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sábado, 21 de janeiro de 2012

Servidores estaduais protestam para ter de volta Hospital do Ipem

20 de janeiro de 2012 às 14:30
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NÚBIA LIMA
Especial para o JP
Servidores públicos estaduais se reuniram, durante todo o dia de ontem (19), diante da Biblioteca Pública Benedito Leite (centro de São Luís), para protestar contra a decisão do governo do Maranhão de transferir o atendimento à categoria do Hospital Carlos Macieira (Ipem), no Calhau, para o Hospital São Luís, na Estrada da Mata (Cidade Operária). Atualmente, o Hospital do Ipem, como há anos é conhecido, passa por uma reforma na estrutura física – que ultimamente funcionava em estado precário. Futuramente, atenderá a comunidade como mais uma unidade do Sistema Único de Saúde.

A transferência dos serviços aconteceu em novembro de 2011, após a inauguração do Hospital São Luís, do grupo Multiclínicas. A decisão foi tomada pelo Conselho Superior do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Consup), órgão do governo do estado, presidido pelo chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva. O conselho tem como membro o secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, e conta com apenas um representante dos servidores públicos, os quais entendem que a mudança deveria ter sido discutida com toda a classe.

Foto: G. Ferreira



Um abaixo-assinado está sendo elaborado para ser entregue ao governo

De acordo com os servidores, além de o local da nova unidade de saúde ser de difícil acesso, o Hospital São Luís ainda não está atendendo plenamente a categoria, pois a unidade não oferece atendimento de emergência. Os servidores que buscam esse tipo de serviço de saúde estão sendo orientados a se dirigir às unidades de pronto atendimento (UPAs).

O servidor público aposentado Newton Francisco Madeira, de 62 anos, contou que já teve conhecimento de que alguns servidores deixaram de ser atendidos devido à ausência de algumas especialidades médicas no Hospital São Luís.

“Não temos atendimento médico, ambulatorial e de emergência. O governo do estado tem de se sensibilizar sobre nosso problema. Os servidores querem o retorno do Hospital Carlos Macieira, que foi construído com o propósito de nos garantir o direito à saúde”, disse Newton.

O presidente da Central de Trabalhadores do Brasil no Maranhão (CTB), Júlio Guterres, explicou que a construção do Hospital Carlos Macieira só foi possível devido à contribuição mensal dos servidores estaduais, descontada nos contracheques dos trabalhadores.

Segundo Guterres, perto de R$ 100 mil dessa contribuição foram retirados indevidamente de um dos convênios destinados aos servidores, o Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (Fepa).

Abaixo-assinado – Os servidores estaduais montaram no na Praça Deodoro uma banca para o recolhimento de assinaturas a favor da devolução do Hospital Carlos Macieira à categoria.

A atividade vai prosseguir nos próximos dias, sendo que grupos de servidores também vão visitar repartições públicas estaduais e sindicatos para passar o abaixo-assinado.

“Iremos recolher assinaturas de todos os servidores que buscam seu direito a um atendimento de saúde de qualidade. Nosso objetivo é reunir 40 mil assinaturas e, depois disso, encaminhar o abaixo-assinado ao governo”, anunciou Júlio Guterres.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A PARÁBOLA DA LARANJEIRA

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EM SONHO eu viajava por uma estrada sem movimento: silenciosa, reta e vazia. De um lado e do outro, verdadeiros bosques de laranjei­ras -carreira após carreira estendia-se sem fim, até se perder de vista. Estavam carregadas de belas frutas maduras, pois era tempo de colheita. Minha admiração crescia à medida que quilô­metro após quilômetro se escoava. De que maneira se conseguiria fazer a colheita? Lembrei-me de que, durante todas aquelas horas que eu andava, não tinha visto viva alma. Não havia ninguém nos laranjais, e eu não tinha passado por outro carro. Não se viam casas à margem da estrada. Eu estava sozinho em meio a uma floresta de laranjeiras. Afinal vislumbrei alguns trabalhadores colhen­do as frutas. Longe da estrada, quase no horizonte, perdido no vasto ermo de frutas a colher, pude discernir pequenino grupo de colhedores traba­lhando diligentemente. Quilômetros mais adiante vi outro grupo. Não posso garantir, mas tive a impressão de que a terra debaixo de mim tremia de gargalhadas silenciosas diante da impossibilidade da tarefa. Contudo os trabalhadores prosseguiam em sua tarefa de apanhar laranjas.O sol já descambava no ocaso e as sombras se alongavam quando, sem nenhum aviso, dobrei uma curva da estrada e vi uma placa com os dizeres: “Termina o condado negligenciado – Entra-se no condado interno”. O contraste foi tão chocante que mal tive tempo para tomar conhecimento do aviso. Tive que reduzir a marcha de meu carro, pois de repente me achava no meio de tráfego intenso. Pessoas, aos milhares, formigavam pela estrada e abarrotavam as calçadas. Ainda mais notável era a transformação que se observava nos laranjais, que ali também haviam, repletos de laranjeiras, porém agora, longe de estarem abando­nados, estavam cheios do riso e do canto de multidões de gente. De fato, era o povo e não as laranjeiras que me chamavam a atenção – povo, e também casas.
Estacionei meu carro à margem da estrada e juntei-me à multidão. Vestidos chiques, sapatos bons, chapéus vistosos, ternos caros e camisas engo­madas, me tornaram cônscio de minhas roupas de trabalho. Todo o mundo aparentava ar
festivo e jovial. “É feriado?” perguntei a uma senhora bem vestida. Ela ficou por um momento espantada, depois sorriu com ar de condescendência.”O senhor é de fora, não?” perguntou, e, antes que eu pudesse responder, prosseguiu: “Hoje é o Dia da Laranja”. Ela deve ter notado meu olhar de perplexidade, pois continuou: “É tão bom voltarmos dos trabalhos, um dia por semana, para apanhar laranjas”. “Mas não colhem laranjas todos os dias?” per­guntei.
“Podemos fazê-lo a qualquer tempo”, respon­deu. “Devemos estar sempre prontos para colher laranjas, porém o Dia da Laranja é que consagra­mos especialmente a esse mister.
Deixei-a e penetrei mais no meio das árvores. A maior parte das pessoas levava um livro, muito bem encadernado em couro, com bordas e letreiro doura­dos. Pude ler na beirada de um desses livros: “Ma­nual do Apanhador de Laranjas”.
Daí a pouco, notei que em volta de uma das laranjeiras, tinha arranjado assentos dispostos em círculos ascendentes a partir do chão. Os assentos estavam quase todos ocupados, mas, assim que me aproximei do grupo, um cavalheiro sorridente e bem vestido me estendeu a mão e me levou para um lugar desocupado. Ali em volta da laranjeira eu via uma porção de pessoas. Uma destas se dirigia aos que estavam sentados, e, no momento em que eu chegava a meu lugar, todos ficaram em pé e começaram a cantar. O homem a meu lado me
deixou olhar com ele no seu livro de cânticos, que era entitulado: “Canções dos Laranjais. Cantaram durante algum tempo; o dirigente do canto abanava os braços com estranho fervor, exortando o povo nos intervalos entre os cânticos, a cantar mais forte. Fiquei cada vez mais perplexo. “Quando é que vamos começar a apanhar la­ranjas?” perguntei ao homem que me tinha cedido o livro de cânticos. “Não demora muito mais”, disse-me ele. “Gos­tamos de entusiasmar a todos primeiro. Além disso, queremos que as laranjas se sintam à vontade. Pensei que ele estivesse pilheriando, porém seu olhar era sério. Finalmente, o dirigente do canto entregou a palavra a um gorducho que leu dois períodos de seu exemplar, bastante manuseado, do Manual do Apanhador de Laranjas, e a seguir começou a fazer um discurso. Não entendi bem se ele se dirigia ao povo ou às laranjas. De relance olhei ao redor e vi diversos outros grupos, parecidos com o nosso, cada qual reunido em torno de uma laranjeira e ouvindo discursos de outros gorduchos.
Algumas árvores não tinham ninguém ao redor. “De quais pés colheremos?” perguntei ao ho­mem a meu lado. Ele pareceu não entender, então apontei as laranjeiras em volta. “Nossa árvore é esta, respondeu ele, apontan­do a laranjeira ao redor da qual nos achávamos reunidos. “Mas nós somos muitos para colher de uma árvore só!” protestei. “Ora, há mais pessoas do que laranjas! “Mas nós não colhemos as laranjas”, explicou meu companheiro. “Nós não fomos vocacionados. Isso é serviço do Pastor Apanhador de Laranjas. Nós estamos aqui para apoiá-lo. Nós não fizemos o curso. Para ser bem sucedido em apanhar uma laranja, a pessoa precisa saber como a fruta pensa – psicologia larângica, não sabe? A maior parte das pessoas aqui (apontando para os assistentes) nunca freqüentou a Escola do Manual. “Escola do Manual?” sussurrei. “Que é isso?” ”É onde vão para estudar o Manual do Apanhador de Laranjas”, esclareceu meu infor­mante. “É muito difícil; precisa de anos de estudo para entender”. “Então é assim?” murmurei. “Eu não fazia ideia de que fosse tão difícil apanhar laranjas”.
O gorducho, lá na frente, ainda estava fazendo seu discurso. Estava agitado; parecia que estava indignado a respeito de alguma coisa. Ao que pude entender, havia rivalidade entre outros grupos e o dele. A seguir, seu rosto brilhou. “Mas não estamos abandonados”, exclamou. “Temos muitos motivos para dar graças a Deus. Na semana passada, vimos três laranjas tra­zidas para o nosso balaio, e acabamos de liquidar toda a dívida das novas capas que ornam as almofadas em que vos achais sentados neste instante”.
“Que maravilha, não?” disse o homem a meu lado. Eu não respondi. Senti que alguma coisa devia estar profundamente errada. Tudo aquilo me pare­cia ser uma forma muito esquisita e confusa de se colher laranjas.O gorducho estava
atingindo o clímax de seu discurso. O ambiente estava tenso. E então, com um gesto muito dramático, ele estendeu a mão em direção a um dos galhos, apanhou duas laranjas e depositou-as na cesta que estava a seus pés. Os aplausos foram ensurdecedores. “Agora nós começamos a colher?” perguntei a meu companheiro. “Ora, que é que o senhor supõe que estamos fazendo?” perguntou ele. Todo este esforço, a que o senhor imagina que se destina? Há mais talento para colher laranjas, neste grupo, do que em todo o restante do
condado interno. Milhões de reais têm sido gastos com a laranjeira que está diante de nós”. Apressei-me a pedir desculpas. “Eu não esta­va censurando”, falei; “e tenho certeza de que o gorducho deve ser muito bom apanhador de laran­jas, mas nós outros não podíamos experimentar também? Afinal de contas, há tantas laranjas que precisam ser colhidas. Todos nós temos duas mãos, e podíamos ler o Manual”. “Quando o senhor estiver no negócio tanto tempo quanto eu, compreenderá que não é assim tão simples”, respondeu ele. “Para começar, não temos tempo. Temos nosso serviço a fazer, nossa família a cuidar, nossa casa a zelar. Nós…”
Mas eu não estava escutando. A luz começava a raiar em minha frente. Fosse o que fosse essa gente, apanhadores de laranjas é que não eram. Para eles, a colheita de laranjas não passava de um tipo de divertimento de fim de semana. Experimentei mais alguns dos grupos ao redor das laranjeiras. Nem todos tinham padrões acadêmicos tão elevados para colhedores de laranjas. Alguns davam aulas sobre a matéria. Procurei contar-lhes das laranjeiras que eu tinha visto no condado negligenciado, mas não parecia que lhes interessava muito. “Ainda não colhemos todas as laranjas daqui”, era a resposta mais comum. Em meu sonho, o sol quase acabava de apare­cer, e, cansado do barulho e movimento ao redor, entrei no carro e comecei a voltar pela mesma estrada.
Logo havia, em todos os lados, os vastos e abandonados laranjais. Havia, porém, modificações. Algo tinha aconte­cido na minha ausência. Por todos os lados o chão se cobria de frutas caídas. E, enquanto eu olhava, me pareceu que as árvores começavam a chover laran­jas. Muitas delas jaziam apodrecendo. Senti que, em tudo isso, havia alguma coisa de muito estranho; e mais: sentia-me confuso ao lem­brar-me de toda aquela gente no condado in­terno.
Então, ressoando através das árvores, veio uma voz que dizia: “A seara é grande, mas os trabalhado­res são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores…”
E acordei, pois era apenas um sonho!

por John White
Publicado pela “Missão Novas Tribos do Brasil”.
DEUS QUER TUDO




(Marcos 12:41-44)

A lição que nos traz esta história é muito simples e clara, qualquer um pode captá-la, dispensaria quaisquer comentários. Entretanto é sábio o mestre que enfatiza bem as verdades que parecem simples, porque temos a tendência de passarmos desapercebidos por elas no nosso dia a dia. Por isto precisam ser lembradas para que não venhamos a agir opostos aquilo que sabemos ser a verdade.

Então hoje, queremos partilhar este texto extraindo juntos as verdades trazidas por meio desta história.

Pense em primeiro lugar: Qual a diferença entre o ponto de vista humano, e o ponto de vista divino?

Pensemos agora: qual a relação entre muito e pouco, para Deus e para o homem?

Agora, como podemos aplicar esta lição à nossa vida, ao nosso dia a dia?

Sou alguém que dá o que sobra para Deus? Um tempinho de dedicação, uma boa ação de vez em quando, vagas lembranças, uma conversinha a respeito, mesmo um dinheirinho? Ficando assim satisfeito e com a consciência do “dever” cumprido?

O que Deus quer de mim? O controle total de nossa vida, quer nosso dinheiro, nossos bens, nossa família, nossas decisões, nossas vontades, nossa família, nossa fé, todo nosso amor. Tudo. Deus não quer o que nos sobra, Ele quer tudo, mesmo que pareça pouco. Ele não se satisfaz com menos que isto. Ou tudo ou nada. Portanto não é o quanto se dá para Ele que importa, mas o que se dá. Ele quer exclusividade e não partilha sua glória com ninguém.

As vezes por nos entregar sem reservas para Ele, poderá haver conflitos de vontades, mas se cedermos a nossa pela dEle, com certeza será melhor, pois a vontade de Deus é superior, Ele conhece tudo. Se confiarmos nEle será melhor (é como um filho que confia no pai).

A mulher da história, não tinha marido, não tinha ninguém para lutar por ela, o pouco dinheiro que poderia aproveitar em seu benefício, ela deu como oferta e gratidão a Deus, era tudo quanto tinha. Ela não se arrependeu e nem se preocupou se as pessoas ao seu redor ficaram satisfeitos com a quantia. Sua preocupação era agradar a Deus.

E aí..falta-lhe coragem? Você está disposto a deixar que Deus viva e controle a sua vida? Você quer agradar a Deus. Inspire-se nesta história. Deus quer tudo que você possua, para Ele, mesmo que pareça não ser nada.
DEUS ESTÁ FALANDO COM VOCÊ




Um Homem sussurrou: Deus fale comigo.
E um rouxinol começou a cantar
Mas o Homem não ouviu.

Então o Homem repetiu:
Deus fale comigo !
E um trovão ecoou nos céus
Mas o Homem foi incapaz de ouvir.

O Homem olhou em volta e disse:
Deus deixe-me vê-lo
E uma estrela brilhou no céu
Mas o Homem não a notou.

O Homem começou a gritar:
Deus mostre-me um milagre
E uma criança nasceu
Mas o Homem não sentiu o pulsar da vida.

Então o Homem começou a chorar e a se desesperar:
Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo...
E uma borboleta pousou suavemente
Em seu ombro

O Homem espantou a borboleta com a mão e desiludido
Continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.

Até quando teremos que sofrer para compreendermos
que Deus está sempre aonde está a vida ???

Até quando manteremos nossos olhos e nossos corações
Fechados para o milagre da vida que se apresenta
Diante de nós em todos os momentos ???

Para você meu beijo hoje com sabor de...VIDA !!!
QUERO SER UM CRENTE "DIFERENTE"




Por Daniel Rocha

Quero ser um crente diferente. Não quero ser conhecido apenas como alguém que "não bebe, não fuma e não joga". Isso é muito pouco. A "geração saúde", que freqüenta as academias e come comida natural, não bebe e não fuma, e nem por isso pode ser chamada de cristã.

Também não me contento em ser chamado de crente por ter um modo diferente de me vestir. Durante muito tempo, no Brasil, a diferença que os crentes queriam mostrar era que eles se vestiam de uma maneira "esquisita", e isso acabou tornando-se motivo de chacota e que em nada engrandecia o Reino. Com certeza, usar uma roupa fora de moda, não faz de ninguém um cristão.

Também não me satisfaço com o modelo "gospel" de crente que há hoje em dia. Broche de Jesus, caneta de Jesus, meias de Jesus. Sabe-se lá onde isso vai chegar. Tem muita gente ganhando rios de dinheiro com esses "cosméticos" para o crente moderno. A grife "JESUS" tem vendido muito. Mas não adianta. Usar toda a parafernália do marketing "gospel" não faz de ninguém um cristão.

Pensei comigo: a moçada evangélica hoje está toda na Internet. E saí à busca de salas de bate-papo de evangélicos. Confesso que tentei inúmeras vezes, mas não consegui. Me adentrava por assuntos importantes e profundos da vida cristã e as respostas eram chavões o tempo todo. Não se pensa, cria ou reflete, só se repete chavão do tipo "glóooooria", "Ta amarrado", "É tremendooo", etc. Definitivamente, repetir chavões a todo o momento não faz de ninguém um cristão.

Quero ser um crente diferente. Que não seja alienado da vida e de seus acontecimentos. Que saiba discutir e entender as questões existenciais, como a dor, a miséria, a sexualidade, a paixão, o amor. Quero ser um crente que não vive acuado, com medo de tudo, vendo o diabo em toda a parte e querendo amarrá-lo a todo momento. Jesus Cristo o derrotou na cruz, ele é um derrotado, e eu não preciso ficar me preocupando com ele 24 horas por dia.

Quero ser um crente que saiba falar de tudo e não apenas de religião, e que tenha, em todas as áreas, discernimento e sabedoria. Quero ser um crente que não tenha uma atitude conformista diante do mundo, do tipo: "Ah, Deus quis assim....", mas que eu seja um agente de transformação nas mãos de Deus.

Que a minha diferença não esteja na roupa, mas na essência: coração bom, olhos bons. Quero ser um crente que cria os filhos com liberdade, apenas corrigindo-lhes, para que cresçam e desabrochem toda a criatividade que Deus lhes deu. Quero ser um crente que vive bem com o seu próximo. Quero ser reconhecido como um crente pelo que eu "sou" e não por aquilo que "não faço". Quero ser um crente simpático aos outros, agradável, piedoso, que se entristece com a dor do próximo, mas também se alegra com o seu sucesso (já reparou que as pessoas se solidarizam com nossas derrotas, mas poucos manifestam alegria quando vencemos?).

Não quero ter de falar a todo momento que sou crente, para que outros saibam, mas quero viver de tal modo que outros percebam Cristo em mim.

sábado, 14 de janeiro de 2012

CELEBRAÇÃO DO COMPROMISSO

CELEBRAÇÃO DO COMPROMISSO
Pr. Ribamar Sousa
Versículo para memorizar: João 15.14
INTRODUÇÃO
O que é compromisso? Você já fez essa pergunta para você mesmo antes? Acha que tem cumprido os seus compromissos relacionados ao Reino de Deus? A palavra compromisso deriva do termo latim compromissum e refere-se a uma obrigação assumida ou à palavra que dou e tenho a obrigação de honrar. Então, compromisso é uma promessa na qual empenho a minha palavra e a minha honra. É também uma declaração de princípios intimamente associada ao propósito de vida e ao caráter da pessoa.
O Nosso Deus é um Deus de compromisso. Ele está comprometido conosco 24 horas (2 Tm 2.13) e exige que estejamos comprometidos com ele com as coisas Dele também durante as 24 horas. Ele tem uma aliança conosco por meio do seu Filho e promete não quebrar essa aliança. Ele assume o compromisso de nos guiar, nos guardar, nos proteger, nos fortalecer, nos curar e nos suprir em todas as nossas necessidades (Dt 29:10-12; Fp 4.19). Em contrapartida, requer que cada cristão Saiba que o compromisso com Deus tem consigo algumas exigências. Ao tornar-se membro da nossa igreja, você também assume alguns compromissos:
1.Ser submisso à sua liderança, independente das suas opiniões pessoais. Significa prestar contas da sua vida, aceitando ser repreendido e corrigido. Nenhum membro da igreja é independente. Assim, todas as suas decisões são sempre tomadas de comum acordo com a sua liderança. Deixar de agir assim é cometer erro grave, passível de repreensão.
REFLEXÃO: Você aceita ser repreendido e corrigido? Tem prestado conta da sua vida aos seus líderes? Toma decisões seguindo a orientação deles?
2. Ser membro ativo de uma célula. Membros passivos são aqueles que apenas fazem as coisas, mas não cumpre o propósito do coração de Deus. Na nossa igreja, resumimos o propósito em cinco palavras que devem ser seguidas à risca por cada membro da igreja: GANHAR, EDIFICAR, AMAR, SERVIR E ADORAR.
REFLEXÃO: Você é um membro ativo ou passivo? Você tem observado criteriosamente essas cinco palavras? Qual foi a pessoa que você levou a Cristo? Quem você discipulou? Quem você levou ao último Encontro?
3. Sacrificar seus interesses pessoais para participar dos Encontros, dos eventos e dos cursos realizados pela igreja local a fim de cumprir o propósito de edificar o Reino de Deus na Terra.
REFLEXÃO: Você tem feito isso? Justifique sua resposta!
4. Não fazer apenas aquilo que se manda, mas ir além, sabendo que faz, não o faz para homens, mas para o Senhor. Daí a importância de gastar-se pelas coisas do Rei e do Reino. Você tem se deixado gastar pelas coisas do Rei? Ou tem sido um mero fazedor de coisas?
 EXIGÊNCIAS DO COMPROMISSO 
1) O COMPROMISSO COM DEUS EXIGE RENÚNCIA (Lc 14:26,27).
a) Renúncia do Eu (Gl 2.19-20). Não é verdade que a nossa vida muitas vezes está preenchida apenas com nossos conceitos, as nossas coisas e as nossas opiniões pessoais? Você conhece pessoas que estão sempre falando apenas de si mesmas? Pessoas que não renunciaram o “eu” são egoístas. Deus não usa pessoas egoístas.
b) Da carne (Rm 8.5-9). “Carne”, você sabe, refere-se aos desejos pecaminosos da velha natureza – aquela que herdamos de Adão. Pois é, para ser uma pessoa de compromisso é preciso renunciar aos desejos errados da carne que tentam arrastar você para caminhos errados! (ira, sexo, pornografia, etc.)
c) Do pecado. Pecado tem nome. Pecado é tudo aquilo que ofende a Deus e nos afasta dele (Is 59.2). É fazer coisas que a gente sabe claramente que não agradam o coração de Deus: ódio no coração, mentir, omitir a verdade, difamar, prostituir, adulterar, roubar, etc..
d) Dos meus projetos pessoais. Deus quer sempre o melhor para nós Portanto, nossos sonhos e tudo mais que desejarmos ser ou fazer deve ser primeiro submetido a ele por meio da oração. (Jr 29.11; Sl 37.5).
COMPREENDENDO MELHOR AS COISAS
 Renúncia significa abrir mão de si mesmo e das suas coisas em prol do Senhor e das suas coisas!
 Renúncia significa ter consciência de que o Rei e o seu Reino é mais importante do que tudo nesta vida! Deus nos diz: “cuida das minhas coisas que eu cuido das suas.” (Pr. Waldemar de Carvalho)
 Renúncia significa dispor tempo diário para o Pai (Lc 18.1). Se você não tiver o mínimo de disciplina na vida pessoal, acaba não orando!
 Renuncia significa priorizar a Palavra (Josué 1.8). Se a Palavra diz sim, eu também digo sim. Se a Palavra diz não, eu também devo dizer não!
 Renuncia implica em consagração de tudo a Ele. Quem renuncia entende que tudo pertence a Deus: dinheiro, tempo, dons, talentos, tudo! Assim não tem dificuldades para entregar seus dízimos e suas ofertas.
 Quem renuncia busca viver cheio do Espírito Santo (Ef 5:18). Não é carnal, cheio de si. Tem fruto para apresentar (Gálatas 5.22-23).
 Quem renuncia prioriza a comunhão com a igreja local (Rm 12:10,11; Jo 17.21). Longe dos seus relacionamentos na igreja local, fica muito difícil ter uma vida espiritual equilibrada. O propósito de Deus é que você seja disciplinado também em relação aos seus relacionamentos!
REFLEXÃO: Você pode afirmar que já renunciou o seu eu, a carne, o pecado e seus projetos pessoais por causa do compromisso com Jesus? Tente presentear alguém esta semana ainda que seja com uma simples lembrança. Doe algo para alguém, mas sem tentar chamar a atenção para você mesmo.
2) O COMPROMISSO COM DEUS EXIGE DISCIPLINA
Disciplina tem a ver com o mínimo de ordem para se fazer as coisas. Disciplina ter a ver com organizar o tempo, de modo que as coisas do Reino não deixem de ser feitas por causa das nossas! Algumas disciplinas que precisamos desenvolver: Oração, Leitura e meditação Bíblica, estudos, tempo (disciplinar o tempo para cumprir horário), etc.
REFLEXÃO: o que você entende por disciplina na vida cristã? Você tem praticado essas disciplinas? Tem levado a sério seus compromissos?
3) O COMPROMISSO COM DEUS EXIGE PERSEVERANÇA (2 Co 4.8,9)
Perseverar é ser persistente e por longo tempo. Uma pessoa perseverante não abandona as coisas no meio do caminho, não deixar de cuidar da vida espiritual, não abandona os projetos do reino. Uma pessoa perseverante não se deixa vencer pela preguiça, pelo comodismo, pelo desânimo, pelo cansaço. Toda pessoa comprometida é perseverante. Todo perseverante é um vencedor. Você tem sido perseverante nas coisas que edificam sua vida: oração, estudo, celebrações, etc.?
CONCLUSÃO
Deus nos convida a sermos comprometidos com ele e com o seu Reino. Deus nos convida a sermos comprometidos com a visão da igreja local: adorar a Deus com um coração puro, gerar e ganhar pessoas com o objetivo de fazer o Reino de Deus crescer; ajudar a edificar as pessoas que entregam a vida para Jesus e aprendendo a amar e a servir uns aos outros. Nosso compromisso é determinado pelo tamanho do amor que temos Jesus (Jo 15:13). Amar a Jesus não combina com uma fé relaxada e sem motivação. Se tivermos compromisso vamos desejar exercitar os dons que recebemos e seremos pessoas conscientes do nosso chamado (Jo 15:1-4,16; Mt 28:19,20).
REFLITA: Até que ponto você é comprometido com Deus? Justifique sua resposta. Se não tem sido comprometido, que passos você pretende dar para que isso mude?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Um outro jeito de andar - Pr. Ribamar Sousa

Célula Teen do dia 13/01/2012 - Gálatas 5.16 
INTRODUÇÃO
Andar é se mover. Andar é exercer a vontade de  ir e vir. Andar, portanto, é um ato de liberdade. Seres livres andam, se movimentam. Veja o que diz Paulo sobre a nossa liberdade: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5.1). O que isso significa? Significa que, mesmo tendo sido libertados pelo Senhor, podemos “pisar na bola”, nos fascinar pelo pecado e, novamente tornar-nos escravos dos prazeres do mundo. Aí a vida espiritual desaparece e os desejos e motivações da natureza pecaminosa passam a determinar  nosso jeito de ser. O perigo existe,  e deve ser encarado de frente.

I.    UM MANDAMENTO A SER OBEDECIDO (GL 5.16)
Talvez você já tenha ouvido alguém dizer: “cada um tem o seu jeito de ser e esse é o meu jeito de ser”; ou “eu sou assim mesmo e não adiante ninguém querer me mudar.” Pois é, quando nascemos de novo, passamos por uma completa transformação e o que passa a valer não é mais o nosso jeito de ser, mas o jeito do Espírito! Você já pensou nisso?
 “Andai no Espírito” (ou pelo Espírito) – É um imperativo! É UMA ORDEM. Quem não obedece volta a ser escravo do pecado. Como é que você tem andado? Tem seguido o seu próprio jeito ou as determinações do Espírito Santo no seu espírito?
 Consequências de andar no Espírito (v.16b): “jamais cumprireis as concupiscências da carne.” A expressão “jamais” tem uma ênfase negativa muito forte: significa: não, não e não! É simples: o Espírito Santo guia você e a carne não terá vez “de jeito nenhum”! 
 O que é  concupiscência da carne? São os desejos da nossa alma, ou seja: da nossa velha natureza, que nos arrastam para longe da presença de Deus. Você já se sentiu assim: arrastado pelos desejos da carne?
REFLEXÃO: Qual a solução bíblica para não ser arrastado pelos desejos da carne? Você tem permitido que o Espírito Santo domine a sua vida?

II.  POR QUE DEVEMOS ANDAR NO ESPÍRITO? (V.17)
Por que esse é o único jeito de agradar a Deus! Fomos criados para isso (Efésios 2.10).
Porque em cada pessoa regenerada existe uma luta entre a carne e o espírito. A “carne” luta para não fazermos aquilo que agrada a Deus. Pessoas que não têm essa luta, não são regeneradas. Você tem essa experiência?
 REFLEXÃO: Quem tem vencido na sua vida, a carne ou o espírito?

III.O QUE FAZER PARA VENCER (V.18)
 A resposta é simples: deixar-se guiar pelo espírito! Quem deixa-se guiar pelo espírito, não está sob a lei da carne, não vive sob as ordens da sua natureza carnal!
 Esse andar do qual Paulo fala, é um “andar de modo digno da vocação” (Ef 4.1). É um andar santo! É um andar puro! Quem anda assim afasta-se dos prazeres mundanos (1 João 2.15-17). Você foi chamado para cumprir o propósito de Deus e deve andar de acordo com esse chamado!

CONCLUSÃO:
Você é um filho de Deus ou um filho do Maligno? Leia 1 João e tire suas próprias conclusões. Quem está vivendo em você, é o Senhor ou você mesmo?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

UNIDADE, O SEGREDO DA IGREJA VENCEDORA!

“E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo o que intentam fazer.”
Embora o projeto de Babel fosse pautado pela insubmissão a Deus e pelo orgulho e, totalmente contrário à vontade de Deus principalmente por suas motivações egoístas, há nele algo fundamental que precisamos aprender se desejamos ser um povo frutífero em 2012: o segredo do sucesso do projeto de Babel era a unidade.
Unidade não é a mesma coisa que estar junto ou fazer coisas junto. Trata-se de um princípio espiritual que envolve propósito, linguagem e trabalho. Propósito é o motor de tudo. Sem ele você gira em circulo e a vida não avança. Propósito é ter um projeto de vida e perseguir isso todos os dias. Pessoas sem propósito são pessoas apáticas; pessoas sem propósito são pessoas estéreis, nada produzem no reino. Pessoas sem propósito não possuem a alegria do Espírito Santo no coração!
Unidade de linguagem é outro “segredo” de Babel. Envolvidos como estavam, todos falavam as mesmas coisas. O DNA de um foi transferido aos outros! É fácil saber quando alguém está andando em unidade com a igreja local: a linguagem é a mesma! Se a linguagem é a da murmuração, da queixa ou do descontentamento, então é porque não há unidade! A vida está seca! A unidade faz cair o orvalho do Senhor, conforme podemos ler no salmo 133!
Unidade de Ação é outro segredo de Babel. Todos, ao mesmo tempo pondo “a mão na massa”. E, veja só: por um projeto errado e egoísta! Quando a pessoa se esquiva do trabalho e, o tempo todo cria desculpas para não se envolver com nada, é porque o coração está errado. Pessoas assim, demonstram claramente, que não andam em unidade. Vivem como meros espectadores. Mas Deus não quer espectadores no Reino. Os improdutivos, ele corta (João 15.2). Andar em unidade significa, além de praticar as mesmas coisas, ter os mesmos sonhos, perseguir os mesmos alvos. Quem anda em unidade “veste a camisa” e demonstra publicamente que tem o mesmo DNA. Afinal de contas como disse Jesus, “uma casa dividida não pode prevalecer” (Mt 12.25). Só a unidade vence o Inimigo!
Nosso objetivo como igreja em 2012 é que cada membro seja um discípulo frutífero, que se envolva efetivamente com os projetos da igreja local. Um membro frutífero é um membro ativo, mergulhado nas coisas do Reino em todos os sentidos: célula, encontro, evangelismo, discipulado, celebrações e os cursos oferecidos pela igreja. Se você anda em unidade de propósito, linguagem e ação, compre a camisa do projeto, vista a camisa, vista essa idéia e envolva-se. Agindo assim, terá muito a comemorar durante o ano todo!

Pr. José de Ribamar Sousa

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

QUE 2012 SEJA DE PALAVRAS BEM-DITAS!
Veja o que disse Pablo Massolar:

Palavras Mal-ditas

Certas palavras incertas me escapolem às vezes
E de tão incertas, machucam.
Machucam depois de serem ditas. Mal-ditas!
Se machucassem antes, nunca seriam ditas.
Pedir perdão, certamente não apaga a incerteza de tais palavras.
Desfaz o dito mal-dito? Não!
Palavras lançadas nunca voltam vazias.
Para o bem e para o mau é sempre assim.
Depois de mal-ditas ferem quem lança e quem as acolhe.
Eu queria não ter dito algumas palavras que disse,
Eu desejaria não tê-las mal-ditas,
Mas, eu as mal-disse e agora dói. Muito...
Mais triste que doer em mim, é saber que doem em quem amo.
Não peço que finja não sentir dor.
Não peço que reconsidere o que eu mal-disse.
Não peço que pense que eu não as mal-disse.
Lembre que palavras mal-ditas nem sempre são ditas com verdade.
Às vezes são mal-ditas só por causa da dor, do sufoco, do terror, do momento.
Lembre que também existem palavras bem-ditas.
Estas sim, são ditas em amor, exalando o perfume da verdade e da bondade.
Do querer bem...
É com elas e por elas que suportamos as palavras mal-ditas.
É com elas que se curam as dores-fortes-lembranças das palavras mal-ditas.
É por elas que desejamos ficar e não partir.
É por elas que superamos e não sucumbimos.
Eu prefiro bem-dizer coisas de amor ao meu amor
do que mal-dizer queixas e interjeições.
Nem sempre consigo ser/fazer o que quero, é verdade!
A única coisa que peço é: continue crendo, amando e caminhando comigo.
Juro que saberei fazer o mesmo
Quando for minha hora de lembrar
Das tuas palavras bem-ditas ao invés das mal-ditas.
Se alguma dúvida sobre o meu amor por você persistir teimosamente,
Lembre-se que bem-digo nosso amor por promessa e querer.
Bem-dito, bem-proclamado e curtido seja o nosso amor para sempre!

Pablo Massolar