Páginas

Comentários do Facebook

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

VALORES E SERVIÇO NO REINO DE DEUS

(Mateus 21.28-32)

Você e eu fomos chamados especificamente por Deus para cumprir pelo menos cinco propósitos: Adorar o Pai em espírito e em verdade, ganhar pessoas para Deus, discipular as pessoas que ganhamos, exercitar a comunhão pelo amor e servir uns aos outros. Neste estudo vamos examinar cada um desses propósitos.

No texto lido (Mateus 21.28-32) verificamos que, na semana da sua morte Jesus age como um Rei, vejamos: entra triunfalmente em Jerusalém (21:1-11); purifica o templo expulsando comerciantes a com veemência (21:12-13); realiza curas no templo (21:14) e extingue uma figueira a infrutífera (21:18-22). Essa atitude do Mestre gera uma severa oposição por parte dos lideres religiosos judeus (21:14-16, 23). Desafiado em sua autoridade, Jesus reage com sabedoria e silêncio (21:23-27). Nesse contexto, Jesus conta três parábolas (21:28-22:14). Há uma dinâmica do Reino que precisamos compreender com bastante clareza se desejarmos servir ao devidamente ao Rei Jesus.

A primeira expressão “Filho, vai trabalhar na minha vinha”, revela-nos o aspecto relacional. Quem é chamado para trabalhar no Reino é tratado como “filho” do Rei. É um enorme privilégio ser elevado à condição de filho. A relação que o Rei deseja ter conosco é a de Filhos.

Outro importante valor presente no texto é a submissão. O chamado para a submissão vem pelo serviço e aparece aí na palavra “vai”. Servir ao Rei exige obediência irrestrita. Aparece também nessa parábola o senso de urgência. Veja que ele diz: “hoje”. Significa que tem que ser urgente, ele não aceita nenhum tipo de adiamento e nenhum tipo de demora. Tem que ser logo!

A missão também é específica “na vinha” e não em outro lugar. Assim como Israel foi a vinha do Senhor (Is 5:1-7, Mt 21:33), a Igreja que representa o Reino de Deus, é a vinha hoje (Ef 2:12-22) É na sua vinha que ele nos acolhe, nos capacita e nos orienta visando o crescimento do seu Reino na Terra. Portanto, a caminhada no Reino implica em filiação, submissão, disposição e senso de urgência e é específica – envolve a pessoa certa (você) , no lugar certo (a vinha) pelos motivos certos (tudo por Ele e para Ele).

REFLEXÃO: O que significa para mim o privilégio de ser filho do Rei? Você tem sido submisso às ordens do Rei? Tem feito sempre o que ele manda? Você compreende o que significa servir na “vinha” (a igreja?)

O REI PEDE RESPOSTAS

Veja que há duas resposta diferentes dos filhos. Um respondeu apenas emotivamente – disse que iria mas não foi. Ele representa todos aqueles que fazem votos de fidelidade com o Senhor mas não estão disposto a obedecer (Ec 5:4-5). Representa os bem intencionados. Eles estão desprovidos de ações concretas e qualquer coisas os tira do compromisso, como ocorre com muitos hoje: dizem que vão fazer, mas não fazem. E o pior: têm sempre uma justificativa para não fazer. O outro filho disse um não logo de cara (v.30), mas reavaliou sua decisão e compreendeu que deveria mudar sua atitude de insubmissão e desobediência ao Rei, arrependeu-se e foi. As lições são claras: boas intenções não contam nada no reino. Atitudes sim. A nossa ligação com o Reino exige filiação e produção. Para Jesus, não basta estar ligado a Ele, é preciso dar fruto, senão ele corta! (João 15). Por isso, não basta crer em Jesus, passar a freqüentar os cultos, as reuniões da célula. É preciso, sobretudo, envolvimento com os “negócios” do Rei de modo efetivo e determinado!

Continuando a confrontar seus opositores (v. 31-32), Jesus vai demonstrar quais são os reais valores do seu Reino. Um valor importante no Reino é o verdadeiro arrependimento (v. 30b-31) – os sacerdotes e anciãos (v. 23), cheios de status religioso, mas vazios de arrependimento não receberiam o aval do Rei. Enquanto “publicanos e meretrizes” genuinamente arrependidos (v. 31), seriam por ELE acolhidos. Não se engane: Deus só valoriza os que se arrependem de verdade no Reino. Outro valor permanente no Reino é a fé justificadora (v. 32). É o “caminho da justiça” , o caminho da salvação apontado por João, que envolvia o arrependimento e a fé em Jesus. Caminho esse rejeitado pelos religiosos e por muitos de nós e abraçado por “publicanos” e “pecadores”. Fica claro assim que, para Jesus o que vale não é o status da religião, nem a fama e o poder do cargo que ocupamos, mas a busca incessante da glória de Deus. E tudo para Ele e somente para Ele!

REFLEXÃO: Que resposta você tem dado ao Rei? Tem sido ágil e dedicado ao seu serviço? Tem feito o que ele mandou fazer? Tem se ocupado com as coisas dele mais do que com as suas?